A boa da K7 e o disco de vinil

Ainda se lembram do belo do disco de vinil, a 78, 45 e 33 RPM? Ganda loucura era a malta ir ouvir musica para os bancos de jardim no grandioso gira-discos Silvano. Na verdade era um poderosissimo 3 em 1 com gira-discos, rádio e leitor/gravador de cassetes.


A malta lá ia com a sua coleção de discos debaixo do braço e depois era torrar conjuntos de pilhas uns atrás dos outros para alimentar o Silvano. E nos bolsos mais umas cassetes de aúdio com umas gravações caseiras dos programas de rádio ou um mix pessoal dos discos com as favoritas. Era um fartote…


Mas como as cassetes eram rascas pois as boas (de ferro) eram caras e a malta na altura (e tambem agora…) andava quase sempre “lisa” duravam pouco pois depressa se enrolavam nas engrenagens do tocador e lá ia a fita á vida ou então a qualidade deteriorava-se a pontos de não haver nada a fazer senão um “format” á fita.


Os discos aguentavam mais um pouco mas depois de umas boas sovas e de terem sido emprestados a toda a malta regressavam já bastante maltratados a ponto de a agulha dar saltos em cima do disco tal qual uma gazela. Cada lado de um LP dava para uns brutais 20 minutos e depois era o vira o disco e toca o mesmo…


            

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