O Blog do Carlitos

Paolo Maldini (Milão, 26 de junho de 1968) é um futebolista italiano, filho de Cesare Maldini (tambem ele uma antiga glória do clube), considerado um dos maiores atletas da história do futebol e reconhecido como o melhor lateral-esquerdo do mundo. Na sua carreira só conheceu uma camisola, a rossoneri (vermelha e negra listada) do AC Milan; o seu apelido - criado pela claque rossoneri - é "El Cuero de Drago" que significa Coração de Dragão.
Nasceu, cresceu e vai acabar a carreira no AC Milan. Maldini - cujo nome significa di Milan (de Milão) - chegou ao clube em 1978 e foi lançado no Calcio por Nils Liedholm, a 20 de Janeiro de 1985, frente à Udinese. Hoje, passados 23 épocas, é o jogador com mais presenças em jogos da Série A italiana, tendo coleccionando mais de 600 encontros na Liga, um recorde que pertencia a Dino Zoff (570). Na squadra azurra disputou 127 partidas, das quais 74 como capitão. Abandonou em 2002 após a derrota na final com a França.
É o homem dos recordes - Maldini ganhou tudo com o Milan - cinco Ligas dos Campeões, quatro Supertaças Europeias, duas Taças Intercontinentais, sete ligas, uma taça e cinco supertaças de Itália.

Para Galliani, o actual director desportivo do clube, não há palavras para descrever o homem e o jogador por detrás do nome Paolo Maldini: "Ele não é o símbolo do Milan, ele é o Milan!". Foi este homem que convenceu Maldini a adiar o abandono dos relvados e assim continuar esta extraordinária aventura para cumprir a sua 24ª epoca com a camisola rossoneri.
Como demonstração do reconhecimento do enorme prestigio deste fantástico jogador o presidente do Milan e o director desportivo já afirmaram que quando Maldini abandonar jamais alguém voltará a usar a camisola nº3, que foi ao longo destas 23 épocas sempre sua (a exemplo do que já tinha acontecido com a nº5 de Baresi).

Italianos vencem por 2-1 e sagram-se campeões europeus. O AC Milan conquistou esta quarta-feira a Liga dos Campeões de futebol, ao derrotar na final disputada em Atenas o Liverpool, por 2-1. Dois golos de Inzaghi, aos 45 e 81 minutos, deram a vantagem ao clube italiano, com os ingleses do Liverpool a conseguirem apenas reduzir para 2-1 por Kuyt, aos 89 minutos.
Num jogo fraco, a primeira parte foi claramente do Liverpool que esteve sempre mais perto de chegar ao golo, perante um AC Milan que parecia adormecido. Só que como é habitual nas equipas italianas, o AC Milan num lance de bola parada em cima do intervalo inaugurou o marcador. Pirlo apontou o livre, a bola embateu em Inzaghi e alterou a sua trajectória, tendo Reina ficado sem hipóteses de defender.
Na 2ª parte e ao contrário do que se esperaria o Milan esteve quase sempre melhor e era a equipa que estava mais próximo do golo. Algo que acabou por surgir aos 82 minutos, após espectacular assistência de Kaká; Inzaghi fica isolado, aproveita a saída de Reina, rodeia o guarda-redes e eleva a contagem. A um minuto do fim o Liverpool conseguiu reduzir. Após um canto e aproveitando um desvio ao 1º poste, e a bola sobrou para Kuyt, que, de cabeça, estabeleceu o resultado final.
Uma nota final (e negativa) para Rafa Benitez que tacticamente foi um desastre; na segunda parte e a perder por 1-0 não apostou em Crouch (melhor marcador da equipa) senão quando faltavam já 15 minutos para o final. A equipa ressentiu-se pois faltava-lhe a sua referencia no eixo do ataque e nunca foi o Liverpool que vimos em muitos jogos ao longo da época.

O Milan acrescenta assim mais um troféu ao seu palmarés já de si invejável, senão vejamos:
- 7 Ligas dos Campeões
- 4 Taças das Taças
- 3 Taças InterContinentais
- 4 Supertaças Europeias

Hoje coloco aqui um artigo que saiu no DN a 8 de Maio e que fala sobre a (infeliz) intervenção do Miguel Sousa Tavares (na qualidade de comentador na TVI de tudo e mais alguma coisa).
Nessa noite o rapaz parou-lhe o cerverozinho e quando convidado a comentar a nova lei do tabaco saiu-se com a comparação mais infeliz (e estupida) que já vi; eu sabia que o sujeito por vezes atirava assim para o parvo mas tanto tambem não.... Ora leiam:

Estava Miguel Sousa Tavares na TVI a comentar a nova Lei do Tabaco quando da sua boca saltou esta pérola: o fumo nos restaurantes, que o Governo quer limitar, incomoda muitíssimo menos do que o barulho das crianças - e a estas não há quem lhes corte o pio. Que bela comparação. Afinal, o que é uma nuvenzinha de nicotina ao pé de um miúdo de goela aberta? Vai daí, para justificar a fineza do seu raciocínio, Sousa Tavares avançou para uma confissão pessoal: "Tive a sorte de os meus pais só me levarem a um restaurante quando tinha 13 anos." Há umas décadas, era mais ou menos a idade em que o pai levava o menino ao prostíbulo para perder a virgindade. O Miguel teve uma educação moderna - aos 13 anos, levaram-no pela primeira vez a comer fora.

Senti-me tocado e fiz uma revisão de vida. É que eu sou daqueles que levam os filhos aos restaurantes. Mais do que isso. Sou daquela classe que Miguel Sousa Tavares considerou a mais ameaçadora e aberrante: os que levam "até bebés de carrinho!". A minha filha de três anos já infectou estabelecimentos um pouco por todo o país, e o meu filho de 14 meses babou-se por cima de duas ou três toalhas respeitáveis. É certo que eles não pertencem à categoria CSI (Criancinhas Simplesmente Insuportáveis), já que assim de repente não me parece que tenham por hábito exibir a glote cada vez que comem fora - mas, também, quem é que acredita nas palavras de um pai? E depois, há todo aquele vasto campo de imponderáveis: antes de os termos, estamos certos de que vão ser CEE (Crianças Exemplarmente Educadas), mas depois saltam cá para fora, começam a crescer e percebemos com tristeza que vêm munidos de vontade própria, que nem sempre somos capazes de controlar.

O que fazer, então? Mantê-los fechados em casa? Acorrentá-los a uma perna do sofá? É uma hipótese, mas mesmo essa é só para quem pode. Na verdade, do alto da sua burguesia endinheirada, e sem certamente se aperceber disso, Miguel Sousa Tavares produziu o comentário mais snobe do ano. Porque, das duas uma, ou os seus pais estiveram 13 anos sem comer fora, num admirável sacrifício pelo bem-estar do próximo, ou então tinham alguém em casa ou na família para lhes tomar conta dos filhinhos quando saíam para a patuscada. E isso, caro Miguel, não é boa educação - é privilégio de classe. Muita gente leva consigo a prole para um restaurante porque, para além do desejo de estar em família, pura e simplesmente não tem ninguém que cuide dos filhos enquanto palita os dentes. Avós à mão e boas empregadas não calham a todos. A não ser que, em nome do supremo amor às boas maneiras, se faça como os paizinhos da pequena Madeleine: deixá-la em casa a dormir com os irmãos, que é para não incomodar o jantar.

NOTÁVEL!!!

Uma interpretação diferente do comando Arrastar e Largar do Windows. Por vezes dá mesmo vontade de fazer isto; com o XParvo a ser gradualmente substituido pelo Vista, vamos ver as chatices que este novo artista traz.

Em 12 de Maio de 2006, Justin Gatlin igualou o recorde mundial dos 100 metros (9,77 sec), na altura detido por Asafa Powell (conseguido em Atenas a 14 de Junho de 2005); a marca foi conseguida com vento de +1,7 m/sec no Qatar Super Grand Prix.
Caramba, envergonhava e muito o meu 206.....

Este dia marca tambem a data da primeira visita de João Paulo II a Fátima. Passava o ano de 1982 quando João Paulo II se deslocou ao Santuário de Fátima para agradecer ter sobrevivido ao atentado do turco Ali Agca, ocorrido na Praça de S. Pedro, em Roma, em 1981. Um ano depois do atentado falhado, o então Papa quis agradecer pessoalmente, na Cova da Iria, a Nossa Senhora, acreditando que "uma mão disparou, mas outra guiou a bala".
Foi nesta altura que João Paulo II sofre um novo atentado, na noite do dia 12, no final da procissão das velas, João Paulo II aproximava-se do altar instalado em frente à Basílica, quando um homem envergando vestes sacerdotais, saiu de entre a multidão de fiéis armado de um sabre e gritando: 'Morte ao Concílio Vaticano II'". Depressa foi imobilizado pelas autoridades no local, não tendo, na altura, João Paulo II apercebido do risco que tinha corrido.
João Paulo II regressaria a Fátima em 1991 e a ultima vez em 2000 para a beatificação dos videntes de Fátima.